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Resistência do HCV às terapias atuais


https://www.google.com.br/search?q=HCV&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwif-oqQ9ezbAhUCvZAKHTF7BsoQ_AUICygC&biw=1366&bih=700#imgrc=czISUBFaTdU87M:

A Hepatite C é uma doença causada pela infecção pelo vírus da Hepatite C (HCV). O vírus é transmitido pelo contato com sangue contaminado. Os sintomas são ausentes durante a fase aguda e aparecem na fase crônica apenas após décadas de infecção, quando há um grande comprometimento do fígado podendo resultar em cirrose e hepatocarcinoma. Assim muitas pessoas desconhecem que estão infectadas. Estima-se que de 55% a 85% dos infectados evoluem para a fase crônica. O tratamento hoje consiste na combinação de drogas antivirais específicas (DAA – Direct Acting Antiviral) para o HCV, sendo combinadas em alguns casos com Interferon e Ribavirina. Este tratamento melhorou a taxa de resposta dos pacientes que hoje varia de 80% a 95% dependendo do genótipo viral e das condições clinicas do paciente. A não resposta ao tratamento deve-se em grande parte à variabilidade genética do vírus que favorece o surgimento de mutações de resistência. Esta variabilidade genética é característica dos vírus de RNA, como o HCV, pois a RNA polimerase viral não apresenta atividade corretiva o que resulta na introdução de mutações no genoma durante a replicação. Assim, um paciente infectado apresenta inúmeras variantes do vírus favorecendo a evasão ao tratamento. Apesar da maior eficiência do tratamento atual, a existência de mutações de resistência descritas para todos os DAAs em uso e a menor taxa de resposta de alguns genótipos virais torna importante a busca por novas drogas contra HCV.

Profa. Dra. Cíntia Bittar,

Unesp- São Jose do Rio Preto

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