
Qual o percentual de humanos medalhistas Olímpicos? A ganância por essa façanha leva atletas (médicos/equipe) a utilizar meios ilícitos para vencer. “Doping” significa usar qualquer artifício, seja substância ou método, potencialmente perigoso para a saúde e ou capaz de melhorar o desempenho, ou ainda a presença de substância proibida no organismo do atleta (Conferência Mundial sobre Doping, Lausanne, Suíça, 1999).
Desde as formas mais comuns como a testosterona sintética (para aumentar força e massa musculares) em provas de potência, até as mais bizarras como a introdução de ar pelo ânus (flutuação em longas provas aquáticas). Ou, ainda, a crueldade de engravidar (muitas vezes pelo próprio treinador!) e abortar semanas antes da competição! Quer mais? Que tal, uma equipe de basquete “aumentar” o aro da cesta em apenas um dos lados da quadra? Seus jogadores “pontuam mais bolas de 3 pontos”. Antes que eu me esqueça, nas Olimpíadas do Rio é provável que medalhistas sejam produtos de doping genético! Isto mesmo, seres humanos planejados e fabricados em laboratório por meio da engenharia genética! Desculpem-me, mas, infelizmente, o dinheiro e o poder ainda falam mais alto no mais espetacular fenômeno social da atualidade: o esporte, que consegue reunir bilhões de espectadores ao redor do mundo.
Apesar de todos estes absurdos, ainda acreditamos que muitos, atletas e treinadores competem de maneira “limpa”, honrada, sem fraudes e com espírito esportivo elevado!

Dr. Gustavo Riberto da mota,
Departamento de Ciências do Esporte-UFTM.