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Movimento antivacinação: uma história baseada em Fake News

Atualizado: 29 de jun. de 2020


Há quem pense que a disseminação das fake news (notícias falsas) é um problema apenas da atualidade, entretanto, muitos desses boatos tiveram início antes mesmo da existência da internet. Em 1796, criou-se a primeira vacina do mundo, e, desde então, surgiram teorias sem fundamentação científica confrontando a eficácia e a segurança da vacinação, como a Revolta da Vacina no Brasil em 1904. Tais teorias geraram a propagação de informações incorretas que têm sido utilizadas como fundamento para o Movimento Antivacinação nos dias de hoje.


Um dos principais argumentos do Movimento, que é contra a vacinação, é alegar que a tríplice viral causa autismo nas crianças, tendo como base um estudo do médico Andrew Wakefield de 1998 e foi considerado uma fraude. Infelizmente, este segue sendo um dos maiores influenciadores do Movimento nos Estados Unidos, onde existem mais adeptos. Entre eles, celebridades e políticos usam também pretextos religiosos, filosóficos, naturalistas e científicos, reclamando, por exemplo, sobre os níveis de conservantes nas doses e, tendo como principal meio de comunicação a internet e as redes sociais.


Smith e colaboradores, em 2004, descobriram que a maioria das crianças não vacinadas são meninos, filhos de mães casadas, com alto nível de escolaridade, renda acima da média nacional e amplo acesso aos meios de comunicação, o que confirma o alcance dos grupos antivacinação através da internet e o modo como o Movimento tem se espalhado pelo mundo.





Natália Cristina Sossai Arle

Discente de Biomedicina

ICBIM - UFU

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