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Estresse e Ansiedade relacionados aos Distúrbios Alimentares



Atualmente as “pressões” sobre o indivíduo têm sido cada vez mais intensas em diversos âmbitos da vida pessoal, social, profissional e, não menos diferente, durante a trajetória acadêmica. Diante dessas situações o organismo é capaz de gerar mecanismos preparando o sujeito para enfrentar tais desafios. Contudo a cronificação dessas respostas pode resultar em um quadro de estresse e ansiedade caracterizados como um estado emocional de apreensão acompanhado por várias reações físicas, como taquicardia e tensão muscular, capazes de oprimir e interferir significativamente na qualidade de vida da pessoa. Com o objetivo de aliviar esse desconforto psicológico, muitos indivíduos aumentam compulsivamente a ingesta de alimentos, principalmente doces e carboidratos, obtendo uma atuação de neurotransmissores serotoninérgicos e dopaminérgicos que propiciam uma sensação de bem estar temporária. Além disso, indivíduos ansiosos apresentam baixos níveis de serotonina e altos níveis de cortisol desregulando os mecanismos de saciedade e aumentando a compulsão por alimentos. Em contrapartida algumas pessoas perdem o apetite, talvez pelas decorrentes náuseas e/ou excesso de ácidos estomacais gerando uma sensação de “estomago cheio”. Essas situações não só agravam o estresse, como a saúde em geral, desenvolvendo transtornos alimentares que podem levar a obesidade ou ao emagrecimento extremo. Em ambos os casos é necessário buscar ajuda profissional para tratamento adequado.



Rafaella Misael Queiroz, Mestranda em Biologia Celular

ICBIM - UFU


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