Segundos dados divulgados pela International Diabetes Federation, no ano de 2015, 1 em cada 11 adultos possuíam diabetes no mundo. Neste mesmo ano, cerca de 11.9 milhões de brasileiros entre 20 e 79 anos eram acometidos pela doença. O principal sinal da doença é o quadro de hiperglicemia, acompanhado de sintomas como cansaço, sede exagerada e aumento do volume de urina. A homeostase da glicose em nosso organismo é regulada pela insulina, um hormônio produzido pelas células beta localizadas no pâncreas. O diabetes mellitus do tipo 1 é, na maioria das vezes, uma doença de caráter autoimune que resulta na destruição das células beta pancreáticas. O diabetes mellitus do tipo 2, por sua vez, caracteriza-se por uma diminuição da produção de insulina associada à resistência periférica a este hormônio. Este tipo de diabetes geralmente está relacionado a maus hábitos alimentares e um estilo de vida sedentário. Outra classificação da doença é o diabetes mellitus gestacional, que afeta de 3 a 30% das gestantes e é capaz de gerar condições desfavoráveis para o feto durante seu estágio de desenvolvimento. As complicações do diabetes são muito severas, e, quando não tratadas da maneira correta, podem levar à morte. Dentre estas complicações, temos como exemplo: quadros de nefropatia diabética, doenças cardiovasculares, neuropatia diabética e cegueira.

Fernanda Busnardo de Oliveira, Graduanda em Biomedicina - UFU