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Chikungunya: Uma doença da atualidade



Ultimamente, três doenças têm recebido destaque no Brasil, dentre elas a “Febre Chikungunya”. Embora todos acreditem ser uma doença recente, ela foi descrita pela primeira vez em 1952 na Tanzânia, no continente Africano, e a partir de então tem se disseminado por todo o mundo. É causada pelo vírus chikungunya (CHIKV) e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A palavra “Chikungunya” deriva da língua maconde e significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a aparência encurvada de pessoas que se contorcem pelas dores nas articulações. No Brasil, o sinal de alerta é devido ao clima tropical ser propício ao desenvolvimento da larva do mosquito transmissor. Apesar de apresentar sintomas gerais como febre e dores musculares, o que difere tal doença de outras arboviroses são as artralgias. A febre chikungunya pode passar de doença aguda para crônica e o principal relato dos acometidos são as dores articulares graves, principalmente em regiões das falanges, pulsos e em tornozelos que podem durar anos.

Não existe vacina contra o vírus CHIKV e estudos a procura de antivirais contra o CHIKV têm sido realizados em muitos países. Como exemplo, pesquisas em antivirais derivados de compostos extraídos de plantas já demostraram potencial atividade para diversos vírus. Agora é uma questão de tempo para que sejam desenvolvidos potentes inibidores da replicação do vírus e consequente melhora na qualidade de vida de toda população. Como ainda não existe terapêutica eficaz, a solução em curto prazo fica sendo a eliminação dos focos do mosquito, prevenção com repelentes e a busca de novas informações para um maior controle dessas doenças emergentes.


Débora Moraes de Oliveira Graduanda do curso de Biomedicina

Universidade Federal de Uberlândia

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