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Aprimoramento de cirurgias no nervo periférico


Em casos de neurotmese do nervo periférico (rompimento total), o método de reparo mais utilizado atualmente nas clínicas é a sutura do epineuro (camada mais externa do nervo), onde a sutura ocorre através do coton (extremidade) distal e o proximal. O grande problema desse método é que os nervos possuem várias fibras de prolongamentos do neurônio, e essas fibras ao se regenerarem e crescerem podem se ligar de modo não funcional. Ao acontecer isso a regeneração é incompleta e o paciente muito provavelmente terá sequelas permanentes. Nossa pesquisa baseia-se no aprimoramento desse tipo de cirurgia feita com ratos Wistar, utilizando tubos onde cada coton é ligado a uma de suas extremidades, e dentro do mesmo é colocado uma cola de fibrina, que foi desenvolvida por um pesquisador da UFU a partir da peçonha de serpentes. A ideia central da pesquisa é que essa cola irá auxiliar no crescimento e ligação dos nervos e dos axônios de cada neurônio corretamente. Ademais, acredita-se que a cola irá auxiliar também no processo de regeneração. Entretanto, a maior dificuldade observada na aplicação deste método é o estresse sofrido pelos animais, que para a realização dos testes servem de cobaias nas cirurgias, e quando voltam a ter sensibilidade no local onde tiveram o nervo danificado apresentam a tendência de roer a área, o que o torna inviável para o prosseguimento da pesquisa. Após o tempo de regeneração é feita uma análise histológica do tecido, para observar a regeneração e obter o resultado. 


Raphael Teixeira Borges, Graduando em Biomedicina, ICBIM - UFU









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